Termo de Cooperação em prol da Atenção Domiciliar à Saúde

Carlos Figueiredo, da Anahp, e Luís Cláudio Marrochi, do NEAD. A diretoria do NEAD recebeu em sua sede, no último dia 30 de novembro, o diretor executivo da Anahp, Carlos Figueiredo, e representantes do Grupo de Trabalho Home Care daquela entidade, em mais uma ocasião que marcará a história da Atenção Domiciliar no Brasil: a assinatura de um Termo de Cooperação.

O NEAD esteve representado pelo presidente Luís Cláudio Marrochi, pelo vice-presidente Leonardo Zimmerman e pelos diretores Sergio Candio e Ari Bolonhezi. Pela Anahp, além do diretor executivo, estiveram Evelyn Tiburzio, gerente técnica, e Vanessa Souza Dias, analista de apoio. O Grupo de Trabalho foi representado por Amanda Vieira e Leila Dadalto (Pronep), Pryscila Kiehl e Cleyton Angelelli (Hospital Israelita Albert Einstein), Cristina Oliveira (Hospital Vera Cruz) e Marta Passo (SOS Vida).

Ao fazer um breve histórico da inclusão da categoria de home care na Anahp, o diretor destacou a necessidade de um processo mais abrangente da assistência, uma visão mais integrada da atenção ao paciente, que foi levantada por seu Conselho de Administração e justificou: “A atividade da atenção domiciliar, mais especificamente a internação domiciliar, se complementa perfeitamente ao portfolio do hospital e de uma forma que não compete, mas que integra e traz vantagens para ambos os lados. Por isso, é uma felicidade muito grande para a Anahp estar junto com o NEAD, unindo forças e esforços em prol da Atenção Domiciliar”.

Além de objetivos comuns, como compartilhar conhecimentos, experiências e ajudar o mercado a implantar melhores práticas de assistência, as duas entidades reafirmaram que estão empenhadas na qualidade e, também, na sustentabilidade da saúde suplementar no país. “O nosso modelo de Atenção Domiciliar, o brasileiro, é sim exemplo para o mundo todo e estamos engajados em processos de qualidade”, reiterou o presidente do NEAD, Luís Cláudio Marrochi.

De acordo com a Associação Nacional dos Hospitais Privados, desde o início, as discussões de seu Grupo de Home Care estavam direcionadas ao instrumento de avaliação do paciente e o lançamento do Novo Escore NEAD veio ao encontro desses anseios e foi avaliado como muito adequado ao setor. Para embasar tal avaliação, o GT apresentou os resultados dos testes realizados e um comparativo com ferramentas anteriores, concluindo: “a nova ferramenta é muito adequada, de fácil preenchimento e apresentou 100% de acerto nos novos casos em que aplicamos”.

Entidades analisam importância do Termo de Cooperação

O perfil demográfico no Brasil mudou e observamos um crescimento exponencial do número de idosos. Além disso, constatamos também uma mudança do perfil epidemiológico da população, com avanço significativo das doenças crônicas e infecciosas. Este cenário nos obriga a repensar o nosso modelo de atenção e a buscar soluções para atender adequadamente a população. Este é um tema tão presente no dia-a-dia da Anahp que, em 2014, criamos uma nova categoria de instituições membros – os afiliados –, que são entidades especializadas em atenção domiciliar e que têm crescido em representatividade e importância para o setor. O Termo de Cooperação entre o NEAD e a Anahp veio ratificar a nossa preocupação em proporcionar um cuidado de qualidade, com segurança, para todos os pacientes. Acreditamos que algo construído em conjunto é sempre melhor do que individualmente poderíamos alcançar. Essa nossa parceria nasceu para fortalecer o setor e, principalmente, proporcionar o melhor cuidado para o paciente”, afirmou Carlos Figueiredo.

A assinatura do Termo de Cooperação com a ANAHP revela um aspecto muito claro para o setor da Atenção Domiciliar: CREDIBILIDADE. Lá, se discute qualidade e qualificação; sustentabilidade e cooperação. Este cenário encaixa-se, ou melhor, se equilibra com os desejos, anseios e necessidades do NEAD e, por conseguinte, com os nossos atuais associados e com os futuros. Estaremos, dentre reuniões dos Grupos de Estudos, discussões e eventos, colocando em prática muito mais do que teoria. O intuito é aumentar o grau de praticidade, como foi na experimentação do Novo Escore de Avaliação, quando houve reciprocidade de aplicação e transparência das devolutivas. Revigoramo-nos!”, analisou Luís Cláudio Marrochi.